1. |
Requiem
00:54
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2. |
Inimigos da Verdade
01:44
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As fardas e os fuzis se foram,
Mas ficaram os inimigos da verdade
Os líderes já partiram, mas a farsa prevalece
Quinze anos de democracia
E nunca teremos liberdade
Escravos de nós mesmos,
Somos prisioneiros em uma prisão sem grades.
O choro dos que clamam por justiça
Ainda são somente vozes
Mas a dor dos que ficaram para trás
São gritos de morte.
As fardas e os fuzis se foram
Mas ficaram os inimigos da verdade
Os lideres já partiram, mas a farsa prevalece
E dominados pro mentalidades antiquadas
Não temos coragem de mudar
De crescer e quebrar as correntes
As fardas e os fuzis se foram,
Nas a mentira democrática prevalece
De ditadura militar a demagogia vermelha,
O passo é para os lados e não para frente
Quinze anos de "democracia"
Nunca teremos liberdade enquanto escravos de nós mesmos,
Formos prisioneiros em uma prisão sem grades
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3. |
Guerra Perdida
01:09
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Coturnos largados em campos de guerra
Medalhas largadas nos campos vazios
Sangue, muito sangue lavando as calçadas
Cadáveres famosos esquecidos nas pedras
Esse é o retrato de uma guerra perdida
O mundo está em guerra, não temos proteção
Dizem que existe a paz, mas as ruas cheiram a morte
Esse é o retrato de uma paz esquecida
O mundo está em guerra, não temos proteção
Dizem que existe a paz, mas as ruas cheiram a morte
Esse é o retrato de uma paz esquecida
Esse é o retrato de uma guerra perdida
Esse é o retrato
Retrato da vida
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4. |
Fé, Sede, Desespero
01:26
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Cruzes fincadas no solo rachado
Rezas em pranto para deuses distantes
Gritos de dor, suor e castigo
Gritos de fé, sede e desespero
Fé, sede, desespero
Romeiros da seca em busca de esperança
A fé é a droga dos escravos da seca
Só lágrimas molhas os campos sem vida
Olhos que buscam justiça divina
Fé, sede, desespero
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5. |
Triunfo da Crueldade
01:50
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Eu sou o mal
Andando pelas ruínas do armagedom
Só vejo a mim mesmo
Refletido no sangue dos campos de batalha
Minha força é a dor dos oprimidos
A dor dos que morrem na mão dos poderosos
Minha força é a brutalidade do homem
Mnha espada é a própria mesquinhez humana
Minha vitória é a derrota da justiça
Minha vida é a morte de quem luta
Minha glória é o triunfo da cruelldade
Eu sou o mal
Eu sou o que há de mais belo na senciência
O elo perdido entre o homem e o animal
Eu dei ao demônio a chance de reinar
E a deus a vontade de punir
Eu estou dentro de tudo e não há como fugir
Minha vitória é a derrota da justiça
Minha vida é a morte de quem luta
Minha glória é o triunfo da cruelldade
Eu dei ao demônio a chance de reinar
E a deus a vontade de punir
Eu estou dentro de tudo e não há como fugir
De mim, de nós, de você
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6. |
Deserto de Orvalho
01:29
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Tomo o vazio como meio de dissipar
Esse grito contido lúgubre e furioso que
Do nada nasce e no nada se mata
Um sussurro na escuridão do silêncio
Perdido na infinita ausência
Incomensurável e contraditória do espaço
Pensamentos são lágrimas no vácuo da ignorância
Congelam mudas, quebradiças
Viram flores no solo fértil de outras terras
São sementes enterradas na praia
Vanguardas em conflito com o tempo
Folhas a deriva pelo vento
Espinhos arremessados contra a rocha
São rosas que nascem na areia
A morte dos impérios e dos deuses
Utopias que brotam da apatia
Um homem
Um cinzel contra as pedras
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7. |
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Quando eu vejo um velho mendigando
Eu tenho raiva de ser humano
Quando vejo um negro excluído
Eu tenho raiva de ser branco
Mas quando eu vejo
A mim mesmo no espelho
Me revolta o fato de já ter
Nascido escravo
De tradições e costumes falsos
Ideologias sem consistência
De valores errados
Filosofias sem consciência
Mas eu luto e eu tento
Com toda minha fúria
Contra tudo e contra todos
Eu sigo
Minha raiva é regida pelos
Risos da plateia que prefere
Me taxar de louco a enxergar
Que seu mundo de porcelana
É falso
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8. |
Morte Social
01:49
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Não há mais tempo
Não há mais esperança
Morrer de fome é
A nova epidemia
Mortos vivos, sacos de ossos
Um corpo sem vida e
Um vazio no peito
Uma barriga vazia e
Uma vontade de chorar
Não há mais tempo e
Não há mais vida
Não há mais vida
Não há mais porque lutar
O tempo se esvai num
Suspiro de tristeza
Indigência, mendicância
Morte em vida, morte em vida
Uma barriga vazia e
Uma vontade de chorar
Não há mais tempo e
Não há mais vida
Medo da morte
Homicídio social
Fome, frio, indigência e solidão
Somos todos culpados
Pois será que isso é viver
Ou somente deixar de morrer
Desviar o olhar e não ver
Nos protege da culpa ou prazer
De saber que nosso sofrer
Independe dos que têm poder
Ou daqueles que querem saber
Quantos homens morrem sem viver
Uma barriga vazia e
Uma vontade de chorar
Não há mais tempo e
Não há mais vida
Medo da morte
Homicídio social
Fome, frio, indigência e solidão
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9. |
Virus
01:00
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Virus violento
Ataca o mundo
A raiva e o desespero
Enlouquecem o homem
Virus sanguinário
Virus assassino
O homem é a causa
E seu próprio alvo
A exploração do homem pelo homem
O virus chamado pobreza
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10. |
Declaração (Ato 2)
02:03
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Terrorismo de estado
Resistência genocida
Onze de setembro
Bomba de Hiroshima
Al-Qaeda, Opep
Oten, CIA
Eixo do Mal, ONU
Mentira
Viva a resistência popular palestina
Viva aos judeus anti-sionistas
Viva aos americanos que protestam contra a guerra
Vida, longa vida aos pacifistas
Não ao império de George W. Bush
Não à ditadura insana de Saddam Hussein
Não ao falso pacifismo internacional
Que quer evitar um monopólio petrolífero
Não à guerra que irá acabar com toda a vida
Não ao medo de enfrentar o império
Não à ilusão de que um ditador
É a esperança
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Rabujos Recife, Brazil
Rabujos é uma banda de grindcore formada no Recife, Brasil, em 1994.
Rabujos is a grindcore band formed in Recife, Brazil, in 1994.
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